Na vastidão da Meo Arena, as luzes dançaram ao ritmo da música e milhares de pessoas uniram-se sob o mesmo feitiço. Nininho Vaz Maia ergueu a voz e fez da maior sala do país um lar na segunda data esgotada. Se dúvidas restassem sobre o poder agregador da música, bastaria este concerto para as colmatar: assistiu-se a um espetáculo soberbo que não dispensa pirotecnias, bolas de espelho ou confetti, ao mesmo tempo que busca no cerne da música flamenca, cigana e portuguesa o ímpeto primordial. Nininho não se esqueceu de onde vem, mas sabia onde queria chegar