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Justiça

Operação Marquês: Sócrates pediu afastamento de juízas, Supremo não lhe deu razão em nada e o ex-PM queixa-se de “desonestidade”

Sócrates, ex-primeiro-ministro de Portugal e arguido da Operação Marquês
Sócrates, ex-primeiro-ministro de Portugal e arguido da Operação Marquês

Para os conselheiros, Sócrates devia ter pedido para afastar as juízas da Relação que ressuscitaram a acusação Operação Marquês há mais tempo, mas mesmo que o fizesse não teria sucesso. O ex-governante acusa os juízes de decidirem “quando aplicam a lei” e quando a “suspendem”

Operação Marquês: Sócrates pediu afastamento de juízas, Supremo não lhe deu razão em nada e o ex-PM queixa-se de “desonestidade”

Rui Gustavo

Jornalista

A pergunta é simples: as duas desembargadoras da Relação de Lisboa que foram transferidas antes de terem concluído o acórdão que recuperou grande parte da acusação da Operação Marquês deviam ou não ter sido substituídas? Depois da própria Relação ter dito que não e do Conselho Superior da Magistratura ter dito o mesmo (embora com reservas por parte de dois membros), é a vez do Supremo mostrar o mesmo entendimento: não há qualquer razão para duvidar da imparcialidade de Raquel Lima e Madalena Caldeira e o pedido de Sócrates para as afastar é “intempestivo”.

Ou seja, não tem razão de ser. O antigo primeiro-ministro tem ideia diferente.

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