Luís Montenegro não esclareceu tudo o que havia para esclarecer no caso da empresa familiar Spinumviva, que continuou a trabalhar e a faturar enquanto ele era primeiro-ministro, mas isso não era razão para a convocação de eleições. É este o retrato feito pela sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC, a primeira com trabalho de campo realizado imediatamente depois do chumbo da moção de confiança. A fotografia do momento mostra ainda como os eleitores — que não queriam eleições — repartem as “culpas” da crise em igual medida pelo Governo e pela oposição e como, acima disto tudo, o desempenho do Executivo segue em pista própria com nota positiva.
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