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Da isenção do IRS ao aumento da dedução específica: partidos apresentam contrapropostas ao alívio fiscal do Governo

Votação do Programa do Governo na Assembleia da República. Na foto Paula Santos, do PCP
Votação do Programa do Governo na Assembleia da República. Na foto Paula Santos, do PCP
ANTONIO P FERREIRA

A dois dias do debate sobre o IRS, os partidos avançam com propostas alternativas à anunciada pelo Governo. Direita propõe isenção de IRS até aos 1000 euros ou a redução do número de escalões. A esquerda prefere o aumento das deduções. Só Chega e IL garantem viabilizar proposta do Governo, mesmo sem alterações

Depois da polémica com a descida do IRS já é conhecida em pormenor a proposta do Governo que será discutida e votada esta quarta-feira, 24 de abril, no Parlamento. O executivo de Luís Montenegro propõe um alívio fiscal de 348 milhões de euros, já este ano, a que se juntam 115 no próximo ano, com maior incidência nos rendimentos mais altos (entre o 6º e o 8º escalão) e que representa poupanças anuais de 3,8 euros, para rendimentos de 850 euros brutos por mês, até um máximo de 645 euros por ano para quem está no 9º e último escalão de rendimento.

Os números não agradaram à oposição – que considerara a medida “irrisória” e “ilusória”. Por isso, os partidos avançaram esta segunda-feira com propostas próprias e esperam que estas possam ser aprovadas na quarta-feira, após a discussão do Programa de Estabilidade.

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